domingo, 26 de janeiro de 2014

"A Cruz e a Moça" em Porto Velho


No último domingo (25/01/2014) houve uma apresentação da peça teatral "A Cruz e a Moça" da Cia Cacos de Teatro do Amazonas. A peça levou várias pessoas a lotarem o anfiteatro do Parque Madeira-Mamoré, além de ter reunido a classe de jovens atores e artistas locais.

A estória se passa num espaço e tempo fictício, com leve estética em referência ao sertão nordestino, mais exatamente fazendo alusão aos contos de cordel. Sem falas, mas tão somente através da expressão corporal e os modestos recursos de figurino e cenografia, os atores encenam o romance (um tanto cômico) da Moça, que se apaixona pelo Moço, porém disfarça sua paixão para evitar a ira do pai, Pantaleão. Quando o Moço resolve pedi-la em casamento, ele é desprezado e expulso a pontapés por Pantaleão. Entristecido vai se lamentar com seus dois amigos: Arlequino e Punchinella. 

"A Cruz e a Moça" é um espetáculo criado pelo coreógrafo Ricardo Risuenho. E o elenco é formado pelos jovens atores: Francis Madson, Carol Santa Ana, Dyego Monnzaho, Jonatas Amaral, Ruan Viana e Grayce Carlos.







quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Se Porto Velho e Rondônia são ruins, isso devemos a pessoas esclarecidas


O problema de Porto Velho é a população (e isso inclui também o imigrante), e não me refiro exclusivamente aos pobre e ignorantes, mas sim, e principalmente, a pessoas de intelecto considerável e condição de vida satisfatória. Essas pessoas sim são responsáveis  pelo caos que vivemos hoje em Porto Velho e no Estado de Rondônia também, pois são elas que geralmente fazem o que podem para elegerem candidatos corruptos, geralmente porque são "amiguinhos" dos mesmos ou de seus filhos e ainda se gabam por fazerem parte da intimidade dessas pessoas que não prestam. E mais, promovem esse tipo de político visando serem beneficiados de alguma maneira com a vitória de candidatos sabidamente corruptos e incompetentes. Como sempre falo quando me dão espaço, foi-se o tempo voto era barganhado com dentaduras, metros de areia, ou telhas... Hoje o voto é comprado com "favorzinhos", e quem se sujeita a isso geralmente não são pessoas pobres, mas sim, e mais nocivamente, aquelas pessoas que deviam repudiar tudo isso por terem mais esclarecidas, mas ao contrário se sujeitam a angariar votos pro candidato corrupto organizando sua família a votar nele, e pessoas próximas também. E tudo isso visando ter benefícios e facilidades diretas quando o candidato corrupto se eleger, como cargos comissionados, vagas de estágio, ou mesmo favorecimentos em certames licitatórios, entre outras modalidades.

Como nessa região já se tornou comum as pessoas viverem de aparências num show de hipocrisia, chega a ser patético algumas delas se orgulharem de fazer parte da vida social de políticos que há anos vem causando o caos nessa região, e depois ousar ter a cara de pau de reclamarem das condições em que se encontra a cidade... Sinceramente, é lamentável que parte da classe pensante da sociedade local assuma essa postura.

E é uma pena também que a parcela das pessoas que se julgam (através de suas atitudes e formas de expressão) mais inteligentes ou esclarecidas que as demais, prefiram expor suas suas ideias com outros iguais em redes sociais sem fazer nada de prático e no mínimo eficiente por esta cidade, como compartilhar todo esse conhecimento com as pessoas que precisam serem conscientizadas... Porém o que vemos é isso: são pessoas que embora inteligentes são egoístas (por vezes fúteis), e com isso nossa cidade e nosso estado continuam afundando em meio à canalhice de muitos de nossos agentes políticos.

Muito me entristece quem não difere Estado de Governo em suas declarações. Eu particularmente gosto muito de Porto Velho e não tenho vergonha de declarar isso, ao contrário de muita gente. Gosto muito de Porto Velho, pela sua história, pelo o que ela pode ser e pela minha vida. Porém, sei separar Porto Velho a minha terra natal que engloba sotaque, história, costumes (elementos permanentes) de suas Administrações (transitória), as tem se mostrado nos últimos anos incompetentes e negligentes. Infelizmente nem todo mundo tem tem essa noção, e por vezes declaram seu ódio e repúdio a Porto Velho com tamanha hostilidade que chega a ser muito nocivo para quem é daqui, e conhece toda a história que essa terra viveu e sofreu e continua sofrendo. É fácil demonstrar seu ódio a um lugar sem conhecer o passado e as circunstância de se ter chegado à tal situação; quero ver apontar as falhas e seguidamente propor algo prático para mudar esse cenário, bem como também colocá-lo em prática.

Algo que não consigo compreender e vejo de forma reflexiva, é como muita gente gosta de falar mal de Porto Velho como se não fizessem parte da cidade... Falam como se estivessem aquém de tudo isso, principalmente em redes sociais. Imagino que as pessoas vêem o Facebook, por exemplo, como uma outra dimensão onde podemos relacionar e expor nossa raiva acerca dessa cidade onde na vida real vivemos, trabalhamos e fazemos parte dela.

Até pouco tempo 46% da população de Rondônia era de imigrantes, que certamente vieram pra para o oeste brasileiro durante os vários ciclos econômicos que Rondônia teve e está tendo até hoje. Grande parte dos políticos locais que formam uma verdadeira quadrilha não são naturais de Rondônia, e no caso de Governador, é o Interior quem o elege, afinal, trata-se do maior colégio eleitoral do Estado, e também é a região onde grande parte de sua população é oriunda de vários Estados do Brasil, e seus filhos, naturais daqui, ainda muito influenciados pelos pelos pais imigrantes, geralmente não têm uma identidade local, principalmente se tiverem uma condição de vida satisfatória. O imigrante de Rondônia na minha opinião via de regra se classifica naqueles que vieram pra cá, trabalharam, criaram uma identidade local e continuam contribuindo de alguma forma para que o Estado apesar dos pesares tenha algum desenvolvimento (infelizmente é uma minoria dos imigrantes); a outra parcela veio veio pra cá, sugou o máximo que essa terra podia oferecer pra ela, e depois foi embora ou continua por aqui cuspindo no prato em que come (até hoje tem muita gente assim); e por fim o último grupo é daqueles que vieram pra cá, lucraram muito, tornaram-se políticos, trouxeram suas famílias ou as constituíram por aqui e continuam sangrando o Estado até hoje com o apoio de seus conterrâneos fixados no Estado.

Os mais jovens de classe média  que poderiam promover alguma mudança, já que são mais esclarecidos (ou pelo menos tiveram meios para isso com uma boa educação e mais possibilidades) geralmente preferem se mudar para um Estado mais desenvolvido como os do Cone-Sul do país, de onde se acham no direito de falar mal dessa região onde seus pais conseguiram o que tem. Sem falar que essa é uma atitude um tanto covarde: afinal essas pessoas preferiram ir embora do que "arregaçar as mangas" e buscar mudar a triste realidade dessa região, inclusive a postura de ir embora reflete bem o individualismo egoísta do brasileiro. 

Tenho observado constantemente algumas pessoas manifestarem seu desapreço para com a cidade de Porto Velho em redes sociais e demais espaços, e por vezes com tamanha hostilidade e desprezo, porém isso acontece como um círculo vicioso em que de momento em momento surge uma discussão sobre Porto Velho ser uma cidade ruim, porém, não passam de declarações hostis e carregadas de ódio sem proposta prática e eficiente para melhorar a realidade que vivemos. 

Bom, eu não posso negar que Porto Velho está em condições lamentáveis, isso é uma realidade que está na cara de toda e qualquer pessoa, porém eu acredito que se eu não posso fazer nada pra mudar isso (nem um mínimo que seja), sinceramente eu acredito que não teria moral pra falar mal daqui, afinal, em que eu estaria contribuindo fazendo isso?! 

PS:
Acabei de ver no Jornal Hoje que SP (a megalópole brasileira) também está passando por um caos tremendo com alagações.
No interior do Estado de Rondônia têm muita gente revoltada com a prisão de Donadon e a condenação de Cassol e sua turma... E acredite, não são pessoas pobres que lamentando a atuação do Poder Judiciário.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Servidores grevistas do DETRAN/RO protestam no lançamento do Novo Espaço Alternativo




A greve dos servidores do DETRAN/RO irá completar dois meses no próximo dia 18 de janeiro. E o Governo do Estado até agora não se propôs a negociar seriamente, mas ao contrário, vem ludibriando o sindicato da categoria - SINSDET - com manobras escusas que tão somente vem prejudicando os usuários do Autarquia. Diante disso, somada à ilegalidades como o desconto em folha dos servidores grevistas sem que o mérito da legalidade ou não da greve fosse julgada pelo Judiciário, outros sindicatos e órgãos fiscalizadores estão dando força à greve, e o Dissídio Coletivo já está em andamento.

O SINSDET tem como reivindicações a realização de concurso público, justiça salarial com isonomia da gratificação de trânsito (que é inerente ao órgão e não a cargos, segundo sua natureza jurídica), melhores condições de trabalho/atendimento aos usuários e respeito ao servidores de carreira da entidade, entre outras reivindicações.

Para se ter uma ideia, alguns setores do DETRAN não tem condições dignas de atendimento ao cidadão. Ora a estrutura física é deficiente, ora os sistemas estão inoperantes, e com isso a demora é uma consequência. E os problemas são mais graves nos prédios anexos do DETRAN em Porto Velho e nas CIRETRAN's da Capital e Interior.















Parque Circuito de Porto Velho


O Parque Circuito de Porto Velho foi fundado em 1967 numa fracassada plantação de seringueira às margens da Estrada dos Tanques, atual Av. Lauro Sodré. Por um bom tempo o espaço era conhecido como Parque Dr. José Adelino de Moura - em homenagem a um conhecido pediatra falecido precocemente - mais tarde passou a se chamar Parque Circuito, possivelmente pelo fato de que até pouco tempo Porto Velho não possuía muitos espaços destinados para caminhada e trilhas.

A pista do Parque Circuito tem aproximadamente um quilômetro (1 km) de extensão em meio a uma área bem arborizada, e está localizado na Zona Norte de Porto Velho, já nas proximidades do Aeroporto Internacional Jorge Teixeira, inclusive existem placas na parte externa indicando que o parque faz parte da área de segurança do aeroporto, logo, a área onde se encontra o parque certamente pertence à União.

Como o parque está bem perto do aeroporto, os visitantes podem  a partir dali acompanhar aterrizagem das aviões que passam bem próximos às copas das árvores. 

O Parque Circuito é destino de algumas poucas pessoas que ainda escolhem o local para curtir em família, ou então para praticar de exercícios físicos, mesmo o parque encontrando-se na atualidade abandonado, afinal é gritante a falta de manutenção -mato alto onde deveria ser grama, luminárias danificadas, banheiros e demais prédios caindo aos pedações, etc. - e também falta de segurança.











domingo, 5 de janeiro de 2014

Espaço Alternativo de Porto Velho


No último dia 04 de janeiro de 2014, data em que o Estado de Rondônia comemorou seus 32 anos de instalação, estive no espaço Alternativo de Porto Velho para a produção de mais um vídeo.

O Espaço Alternativo consiste no fechamento de uma das vias da Av. Jorge Teixeira, que dá acesso ao Aeroporto Internacional da Capital. O fechamento da pista acontece em dois períodos: das 5h30min às 08h30min e das 17h às 20h30min.

O espaço Alternativo começa nas proximidades do Hospital de Base Ary Pinheiro e pátio do DETRAN/RO, já o seu fim encontra-se na entrada do aeroporto da cidade. O local é destino de muitos portovelhenses, principalmente daqueles que buscam uma vida mais saudável com a prática de exercícios físicos.

Apesar do lugar não ter uma estrutura significativa, é grande o número de pessoas que escolhem o Espaço Alternativo para uma boa caminhada, andar de bicicleta, patinar ou mesmo se reunir com os amigos para escutar músicas e/ou tomar um bom tereré.

Em março de 2013 o Governo do Estado prometeu um "Novo Espaço Alternativo" através de uma obra de cerca de 20 milhões de reais, a qual consistia na construção de 09 quadras esportivas, 20 academias ao ar livre, anfiteatro, playground e quiosques. A obra era pra ter começado em junho do ano passado, com previsão de 120 dias para conclusão, entretanto, nada disso foi pra frente, e a notícia não passou de mais uma das muitas promessas do Governo do Estado de Rondônia.

"Novo Espaço Alternativo terá quadras esportivas, playgrounds, academias e quiosques", notícia de 08/03/2013, veiculada no site do DER/RO [VEJA A NOTÍCIA].

Apesar dos pesares, fica aí uma dica para quem quiser cuidar um pouco mais do corpo; sair do sedentarismo. O local não conta com policiamento, entretanto aparenta ser seguro nos horários mais movimentados. Caso você resolva ir ao Espaço Alternativo, recomendo que (tomadas as devidas cautelas) leve um aparelho de música ou então uma boa companhia, pois assim a atividade que for fazer lá será bem mais agradável.

PROJETO APRESENTADO PELO GOVERNO DO ESTADO




 

O ESPAÇO ALTERNATIVO HOJE