quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Deputados estimulam a sociedade ser contra a fiscalização de trânsito

Fonte: Jornal Rondoniagora
Importante ler primeiro a matéria publicada no site do Jornal Rondoniagora: Deputado diz que blitze do Detran são para arrecadar

Matérias como esta mostra a qualidade (nada boa) de nossos parlamentares. Não é de hoje que a Assembleia Legislativa de Rondônia vem se mostrando ter uma composição despreparada e até mesmo por vezes irresponsável. Caso o nobre deputado não saiba, a lei vale pra todos sem distinção de sexo, raça, classe social, enfim (as leis brasileiras pelo que vemos na imprensa parecem ser diferenciadas apenas para as pessoas influentes, ricas ou políticos), portanto, a legislação de trânsito que é federal e tem validade em todo território brasileiro deve ser cumprida por todos e qualquer usuário do trânsito em território nacional; ninguém pode se escusar de cumprir a lei, alegando que não a conhece (Art. 3º do Decreto-Lei nº 4.657 de 4 de setembro de 1942). Portanto, o licenciamento anual veicular deve ser realizado para todo e qualquer veículo automotor mediante pagamento de tributos, para que só então possa circular regularmente nas vias brasileiras, além de ser necessário o cumprimento de tantas outras normas previstas no CTB, explicando pros eventuais deputados que não saibam, CTB é o Código de Trânsito Brasileiro, uma lei... A lei nº 9.503 de 23 de setembro de 1997.

Me envergonha ver deputados dizerem que as operações de fiscalização de trânsito, que buscam o cumprimento e o respeito à legislação brasileira, ter fim exclusivo de arrecadação, aliás, qualquer pessoa de bom senso sabe que a arrecadação é uma consequência; um acessório. Caso os deputados ou qualquer outro cidadão queira evitar essa suposta "onda de arrecadação" ou como dizem "indústria da multa" basta os condutores se dignarem a se portar como cidadãos descentes e cumpridores da lei e de suas responsabilidades, simplesmente isso evitará a arrecadação e a aplicação de outras penalidades impostas por qualquer órgão executivo de trânsito, afinal, ser cumpridor das normas e do que é certo é uma obrigação de todo e qualquer cidadão.

Ao contrário de estimular o povo a agir de forma correta, deputados da Assembleia Legislativa de Rondônia simplesmente vem à público estimular a inadimplência e o não cumprimento da lei numa tentativa de jogar a sociedade contra os órgãos executivos de trânsito, prejudicando consequentemente o grande trabalho que o DETRAN/RO vem fazendo colocando a Operação Lei Seca nas ruas desde 2012, a qual tem garantido a ordem e a manutenção da segurança no trânsito e preservação da vida nas madrugadas de finais de semana em Rondônia. Um trabalho que tem o envolvimento de diversos servidores e policiais militares que abrem mão de seu descanso e de estarem juntos à companhia de seus filhos, cônjuges, familiares em fim, para estar nas ruas trabalhando em prol da segurança de terceiros. Pode até haver servidores que residem em regiões delicadas da cidade em que a violência tem níveis alarmantes, mas que mesmo tendo o temor de deixar suas respectivas esposas e filhos sozinhos em casa, vão para a rua trabalhar de madrugada na Operação Lei Seca. 

Alguns de nossos parlamentares ignoram que graças as fiscalizações de trânsito do DETRAN/RO, especialmente à Operação Lei Seca,  o Estado de Rondônia superou o Estado do Rio de Janeiro, passando a ocupar o primeiro lugar no ranking das Unidades Federativas que mais reduziram o número de mortes no trânsito, segundo reportagem do editorial online da Folha de São Paulo.

Durante os mais de 03 anos da Operação Lei Seca de Rondônia foi constatada a redução da criminalidade nas áreas em que são executadas as blitzes da Operação Lei Seca, além de haver a recuperação de veículos roubados, verificação de documentos falsos, flagrante de condutores com porte ilegal de armas de fogo, entre outros tipos. 

Vale lembrar ainda que o DETRAN/RO é uma Autarquia, e não um órgão da Administração Direta, portanto, tem personalidade jurídica, autonomia administrativa e financeira, patrimônio próprio, e jurisdição em todo território do Estado de Rondônia (Lei nº 134/1986), inclusive possui representações em todos os municípios, logo, os agentes da autoridade de trânsito da Autarquia não precisam da autorização de ninguém fora do DETRAN/RO pra chegar em um município e exercer as suas atividades legais.

As fiscalizações de trânsito do DETRAN/RO são necessárias sim e devem ser mantidas em prol da segurança pública e qualidade da frota estadual. Quanto a suposta necessidade de atividades de educação de trânsito precedidas das blitzes de fiscalização, isso não tem qualquer sentido, afinal, todo e qualquer condutor habilitado regularmente/legalmente teve que cumprir horas de curso teórico sobre primeiros socorros, mecânica, e LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO, além de aulas práticas, portanto, há a presunção de que tais condutores tenham conhecimento do que é certo e errado quando o assunto é trânsito, além do fato das blitzes educativas não terem o mesmo efeito também educativo que as blitzes de fiscalização têm, afinal, um condutor que pega um panfleto (e quando pega) não aprenderá tanto quanto a experiência de ser autuado por uma infração de trânsito. 

Por derradeiro, caso os deputados estaduais de Rondônia estivessem mesmo preocupados com o bem estar e a qualidade de vida dos rondonienses, e também com o interesse da coletividade, eles teriam o bom senso de dar andamento à inserção da disciplina de Cidadania no Ensino Médio em Rondônia, na qual poderia haver noções mínimas da Constituição Republicana, além de noções sobre legislação civil, penal, consumerista, e de TRÂNSITO.  No entanto, como se observa, nossos parlamentares vão na contramão disso, não interessando em buscar meios eficientes e eficazes para promover um trânsito mais seguro aparentando ser mais interessante para boa parte deles, a criação de polêmicas com base em informações deturpadas, estimulando o ódio da sociedade contra os órgãos fiscalizadores, e consequentemente incutindo na cabeça das pessoas dessa mesma sociedade a ideia de que é mais fácil se voltar contra à fiscalização do que ser correto e cumpridor da lei. 

O bom é que alguns cidadão reconhecem que é mais importante ser multado do que andar de forma irregular. Acompanhem os comentários:

Fonte: Jornal Rondoniagora

domingo, 6 de setembro de 2015

"Populômetro" brasileiro



Segundo a Estimativa Populacional 2015, o Brasil conta na atualidade com 204.450.649 habitantes, sendo a região mais populosa a Sudeste (85.745.520) e a menos populosa a Centro-Oeste (15.442.232), seguida da Norte (17.472.636). 

Quanto aos estados os mais populoso são São Paulo (44.396.484), Minas Gerais (20.869.101), Rio de Janeiro (16.550.024) e Rio Grande do Sul (11.247.972). Os menos populosos estão na Região Norte, e são eles: Roraima (505.665), Amapá (766.679) e Acre (803.513) e Tocantins (1.515.126). Rondônia é o quarto estado menos populoso com 1.768.204 habitantes.

Quanto mais de 5.000 municípios, os mais populosos são São Paulo (11.967.825), Rio de Janeiro (6.476.631), Salvador (2.921.087) e Brasília (2.914.830). Os municípios menos populosos são Serra da Saudade/MG (818), Borá/SP (836), Araguainha/MT (976) e Oliveira de Fátima/TO (1.098). Porto Velho é o 41ª município mais populoso do Brasil com 502.748 habitantes. Já o município de Ji-Paraná, o segundo mais importante de Rondônia, é o 217º município mais populoso. 

Em Rondônia o ranking populacional dos municípios é o seguinte:

Porto Velho 502.748
Ji-Paraná 130.419
Ariquemes 104.401
Vilhena 91.801
Cacoal 87.226
Rolim de Moura 56.242
Jaru 55.738
Guajará-Mirim 46.632
Ouro Preto do Oeste 39.924
10º Buritis 37.838
11º Pimenta Bueno 37.512
12º Machadinho D'Oeste 37.167
13º Espigão D'Oeste 32.385
14º Nova Mamoré 27.600
15º Alta Floresta D'Oeste 25.578
16º Candeias do Jamari 24.155
17º São Miguel do Guaporé 23.933
18º Presidente Médici 22.557
19º Nova Brasilândia D'Oeste 21.592
20º Cujubim 20.974
21º Alto Paraíso 20.210
22º São Francisco do Guaporé 19.002
23º Colorado do Oeste 18.817
24º Cerejeiras 17.986
25º Alvorada D'Oeste 17.063
26º Costa Marques 16.651
27º Monte Negro 15.873
28º Campo Novo de Rondônia 14.220
29º Alto Alegre dos Parecis 13.940
30º Urupá 13.293
31º Seringueiras 12.581
32º Mirante da Serra 12.360
33º Theobroma 11.347
34º Vale do Anari 10.843
35º Ministro Andreazza 10.823
36º Novo Horizonte do Oeste 10.276
37º Chupinguaia 10.129
38º Governador Jorge Teixeira 10.127
39º Itapuã do Oeste 9.995
40º Corumbiara 8.842
41º Santa Luzia D'Oeste 8.532
42º Vale do Paraíso 8.231
43º Nova União 7.824
44º Cacaulândia 6.367
45º Cabixi 6.355
46º São Felipe D'Oeste 6.103
47º Parecis 5.697
48º Teixeirópolis 5.003
49º Rio Crespo 3.750
50º Castanheiras 3.617
51º Primavera de Rondônia 3.501
52º Pimenteiras do Oeste 2.424

sábado, 8 de agosto de 2015

Al Jazeera homenageia os "rubber soldiers" (soldados da borracha)


Neste sábado encontrei uma notícia de 29 de março de 2015, em que a jornalista Juliana Barbassa do Al Jazeera America assina uma grande reportagem em inglês sobre os soldados da borracha, ilustrada com fotos inéditas da época em que o látex/borracha extraído da Amazônia por esses personagens, supria as necessidades dos Estados Unidos durante a II Guerra Mundial.

"Em 1942, o Brasil e os EUA assinaram o pacote de ajuda econômica e militar mais abrangente tentativa na região até aquela época. Os Estados Unidos forneceram centenas de milhões de dólares em empréstimos, equipamento militar e ajuda ao desenvolvimento. Brasil, por sua vez, lançou um programa de cinco anos para colocar homens na selva, aumentar a produção de borracha e vender o material para os norte-americanos a um preço fixo" (Tradução Google).

CONFIRA A SEGUIR A TRANSCRIÇÃO DA REPORTAGEM ESPECIAL

By Juliana Barbassa (for Al Jazeera America)

Brazil finally compensates its ‘rubber soldiers’ from World War II, who died by the tens of thousands

PORTO VELHO, Brazil — After nearly seven decades, thousands of Brazilian men recruited during World War II to go into the Amazon and extract the rubber required for everything from airplanes to gun mounts are finally being compensated for their effort.

The Brazilian government is remitting 25,000 reals (roughly $7,800) to the survivors of the “rubber soldiers” program and their dependents throughout the month of March. But the 11,900 beneficiaries are a fraction of the more than 55,000 men and untold number of family members who participated in the program, which was partly sponsored by the U.S. government to fill a dangerous wartime rubber shortage.

The money is welcome, as the men are elderly and most are frail. But many of them say that this amount is a pittance meant to silence them and does not fulfill the promises made to them when they signed up.

“None of what they told us when we enlisted was delivered,” says José Romão Grande, 92, president of SINDSBOR, the Rubber Soldiers Union of the northern state of Rondônia. “We were used like animals and abandoned once the war was over.”

Politicians who sponsored the legislation defend the payment. It is an attempt to “balance what is fair and what is feasible,” said the amendment’s author, Congressman Arlindo Chinaglia, at a press conference. “This might seem late in coming, but is a way of honoring this segment [of the population],” he said.

The debt to Grande and other rubber soldiers has lingered since 1942, when the United States and Brazil struck a deal to avert a crisis and win the war.

At the start of World War II, the production of synthetic rubber was still in its infancy, and American factories relied on natural rubber to make battleships, life rafts, gas masks and other vital equipment. But when the Japanese invaded the Malay Peninsula in 1941, the United States lost access to more than 90 percent of its supply.

With a disastrous shortage looming, President Franklin Roosevelt turned to Brazil. It had once been the world’s largest producer of natural rubber — a position it held until seedlings of Hevea brasiliensis, the Brazilian rubber tree, were smuggled out of the Amazon by a fortune-hunting Englishman in 1876. After several failed efforts, rubber was grown with great success in vast Southeast Asian plantations. 

The Asian plantation rubber, processed into easy-to-use sheets, was cheaper and of better quality than Brazil’s, which came from trees that grew wild and at great intervals in remote stretches of forest and needed to be cured over sooty fires, producing blackened lumps that were studded with detritus. 

Faced with this competition, the Amazon’s rubber industry collapsed. But the trees were still there. All that was needed were men to tap them.

So in 1942, Brazil and the U.S. signed the most comprehensive economic and military assistance package attempted in the region up to that time. The United States provided hundreds of millions of dollars in loans, military equipment and development aid. Brazil in turn launched a five-year program to put men in the jungle, boost rubber production and sell the material to the Americans at a fixed price.

In its eagerness to get men into the forest quickly, the U.S. government even agreed to pay Brazil $100 per tapper. The resulting recruiting campaign targeted the northeast of the country, where much of the population was poor and made desperate by a prolonged drought. 

The posters appealed to the men’s patriotism: “More Rubber for Victory!” said one. Another showed Hitler cowering before a massive, bouncing tire, ostensibly made of Brazilian rubber. Some suggested a chance to make a decent living: “New Life in the Amazon!” and “Head to the Amazon, Land of Plenty!”

The government offered terms the men could not hope to find at home, promising to “enlist, transport, host, dress, feed, support and defend, by all means, the men who give themselves over to its care, in order to leave him healthy, strong and productive for work,” according to one propaganda booklet from the time. 

The appeal was irresistible to those trying to eke a living out of a parched landscape. Grande signed up on March 3, 1943, along with 200 other men from his hometown of Parnaíba, Piauí. He boarded a freight train, an oceangoing vessel and then other, smaller boats, each drawing him deeper into the arteries of Brazil’s hinterland. It took him months to reach the seringal, or rubber-extraction site, on the banks of the Caurés River in northeastern Amazonia.

It was about 1,500 miles, as the crow flies, from Parnaíba. He never saw his family again.

“You wouldn’t believe it, but still, at this age, I hear my mother calling me in my dreams,” he says now, leaning into his cane.

Upon arriving at the site, he was given a straw hat, sandals, a change of clothes and the curved knife he would need to slice into the tree trunks and draw out their milky white sap. Two men showed him how to recognize the Hevea tree by its height and its large, glossy leaves. And then he was on his own.

“The men were left to fend for themselves,” says Seth Garfield, a University of Texas at Austin professor who wrote a book on the U.S.-Brazil collaboration behind the rubber soldiers program.

The rubber industry had always been rife with abuse. When the men arrived, they found little had changed since the 19th century. Most tappers lived with their families in open-sided shacks they built from palm fronds. They ate what they could hunt and manioc that they grew themselves. 

Men who controlled swaths of forest where the rubber trees grew — the seringalistas — bought their rubber and sold them the few items they might need. These “rubber bosses” also administered wages and prices. 

Deep in the jungle the rubber soldiers soon realized the government was unable, or unwilling, to fulfill its promises. How they fared, whether they lived or they died, depended on their own abilities and their luck, the men say. 

“No one ever saw money in a seringal,” says Augusto Evangelista de Moraes, 85, who began tapping rubber as a child. (Many of the men brought their families, and the children worked alongside the adults.) “Our rubber was tallied as credit in the seringal store. At the end of the year we’d get some clothes, shoes, salt. Sometimes we’d go home already owing next year’s rubber.”

These debts chained the rubber tappers to the seringal long after the war was over. Without the means to go back home — free transportation back to the northeast was another failed promise — the men and their families had little choice but to remain. 

Not even death provided a way out, says Gabriel de Jesus, 80. His family reached the Seringal Bom Futuro, or Good Future, in April 1943. The drought had pushed the family off their subsistence farm in Aracati, in the interior of Ceará state, to the state capital of Fortaleza and then into the rubber soldiers program. De Jesus was 9 years old when they stepped off the boat and onto the banks of the Jaru River, where the seringal was located.

There was no help from the federal government or from anywhere else, he remembers. They survived by eating monkeys, peccaries, tapirs and other wild animals and went without schooling or medical care. No one knew how to read, not even the rubber boss, he remembers. His mother delivered 14 children in their shack. 

When his father died of typhus, the debt that accrued during his long illness fell to the children. “The boss would not forgive debt,” he says. “If you couldn’t pay, your children would have to or your wife. Debt lived longer than any of us.”

He stayed in the seringal, tapping rubber, until 1966. 

João de Oliveira Botelho, 82, was a lad of 12 when he started walking the forest trails in the predawn darkness to slice into the tree bark and place the small collecting cups under the suppurating wound. In the afternoon he would walk the trail again, collecting the sap. The evenings were reserved for curing the rubber on a rotating paddle over a smoky fire.

“We started working in the dark and we stopped in the dark,” he says. “We carried a kerosene lamp on our forehead to see, a rifle if we had one for the animals and a machete to cut trail. Rubber was my school and my life.”

Government presence in the region was so tenuous that official records of what happened to these workers are poor or nonexistent, Garfield says. “There were constant allegations of abuse being made by the workers, but these abuses could not even be registered in a systematic way.” 

A combination of the unfamiliar environment; attacks by indigenous tribespeople; poisonous insects and snakes; and diseases like malaria, yellow fever and typhus killed the rubber soldiers in droves. Garfield estimates one-third of the enlisted may have died within the first year. Other sources, such as SINDSBOR, say up to half the men may have died before the war ended.

But even such imprecise numbers indicate that the toll of World War II on Brazil was many times higher in the Amazon than in the battlefields of Europe, where 457 Brazilian troops out of 25,000 died.

The rubber program was a fiasco from the U.S. perspective, and not because of the possible loss of tens of thousands of lives. Despite all the millions of dollars the Americans invested, Brazil’s rubber production went from 16,135 tons in 1940 to only 22,350 four years later — a smidge, considering it took one ton of rubber to produce a tank and 75 for a battleship. 

What kept the Americans in fighting shape was synthetic rubber, developed during the same time in the United States with government support. By the time the war ended, the U.S. was a rubber exporter, producing nearly 840,000 tons a year. 

American involvement in the Amazon was “a slapdash rush in the forest, very contingent and opportunistic,” Garfield says. “Once synthetic rubber made up the gap and saved the U.S., they covered their contractual obligations and were gone.”

The Brazilian government also forgot the tappers. It wasn’t until 1988, under a new constitution, that the survivors were awarded a pension — $485 a month, less than one-third of the pension awarded the country’s World War II soldiers.

In 2011, President Dilma Rousseff signed a bill entering their names into an official roster of national heroes. But an earlier proposal, from 2002, that would have raised their pensions and given them benefits such as priority access to medical care, continued to languish in the Brazilian Congress. It was eventually scrapped in favor of the weaker amendment that awarded them the one-time payment now being distributed.

The youngest of the men are now in their 80s, but they are not done fighting. A suit by SINDSBOR is pending in federal court, demanding soldiers’ pensions and benefits.

“We are … heroes of this nation,” says Grande. “God willing, we will see justice done before the last of us dies.”








domingo, 19 de julho de 2015

Operação Lei Seca de Rondônia - 3 anos Salvando Vidas


Neste ano de 2015 a Operação Lei Seca de Rondônia comemora seus três anos de efetiva de realização em Porto Velho e atual expansão para o Interior do Estado. A operação teve início em Rondônia no mês de março de 2012, mas o seu aniversário de três anos só pôde ser comemorado nesse mês de julho, em virtude de questões burocráticas. A Diretoria Executiva de Operações do DETRAN/RO, com a parceria da Gerência da Qualidade e Gerência de Comunicação Social, organizou três dias de palestras e troca de experiências entre os profissionais do DETRAN/RO e da PM/RO com os convidados especiais dos Estado do Rio de Janeiro e Santa Catarina.


No dia 16 de julho houve a solenidade de abertura do evento "Operação Lei Seca de Rondônia - 3 anos Salvando Vidas", realizada no auditório do Tribunal Regional do Trabalho - TRT 14ª Região, que contou com a participação de vários servidores, policiais militares e demais convidados ilustres, os quais foram recebidos pelo Diretor Executivo de Operações, Hugo Guilherme Correia, e pelo Diretor Geral do DETRAN/RO, José de Albuquerque Cavalcante. Entre as autoridades presentes, como o Secretário de Estado de Segurança, Defesa e Cidadania Adjunto (SESDEC), Coronel PM César Adilson Bandeira Pinheiro; o Comandante da Companhia Independente de Policiamento de Trânsito (CIATRAN), Major Alexandre de Lima Souza; o representante da Superintendência da Polícia Rodoviária Federal de Rondônia (PRF/RO; o representante da Base Aérea de Porto Velho (BAPV); o representante do TRT 14ª Região; o representante da Secretaria de Estado da Saúde (SESAU); também abrilhantaram o evento os convidados especais Major Ricardo Alves da Silva, Palestrante e Sub-comandante do 20º Batalhão da PM/SC em Concórdia; o Major Marcelo Abel da Rocha, Coordenador da Operação Lei Seca do Rio de Janeiro; Marco Aurélio Santos e Ana Paula Carius Constâncio, ambos Coordenadores de Equipe da Operação lei Seca do Rio de Janeiro. 


Neste evento o Diretor Geral do DETRAN/RO, em seu discurso, afirmou que em breve a Operação Lei Seca de Rondônia será finalmente regulamentada, e que isso é uma preocupação do próprio Governador do Estado. O Diretor Executivo de Operações e o Comandante da CIATRAN, parabenizaram e agradeceram os servidores e policiais militares pelo empenho, e atribuiu a eles os bons resultados da Operação Lei Seca no Estado, especialmente à redução de mortes decorrentes de acidentes de trânsito.


Em sua apresentação, o Major Ricardo explanou sobre a importância de somarmos esforços por um trânsito mais seguro, bem como destacou a importância da trilogia "Educação, Engenharia e Enforcement", sendo este último a fiscalização e a punição. Alertou também para a importância de se usar os recursos do Código de Trânsito Brasileiro para além de fiscalizar, também punir, a fim de mostrarmos que não só a teoria mas também a prática da legislação de trânsito funciona, e assim, contribuir para a prevenção de acidentes futuros, afinal, quando se sabe que a punição é certa, muitos pensarão duas vezes antes de cometerem qualquer infringência às normas do trânsito.



O Major Rocha em sua apresentação mostrou o funcionamento da Operação Lei Seca do Rio de Janeiro, a qual é regulamentada como política de Governo, sendo a sua coordenação geral vinculada à Secretaria de Governo do Estado do Rio, isto é, mais próxima da pessoa do Governador do Estado. Segundo o major, a Operação Lei Seca fluminense conta com agentes da Polícia Militar, servidores do DETRAN/RJ e servidores da Secretaria de Governo, os quais desenvolvem atividades de educação de trânsito voltadas exclusivamente para a Operação Lei Seca, e blitzes de fiscalização de domingo a domingo, com abordagem média de 180 veículos por evento.

O depoimento da Coordenadora de Equipe do Rio de Janeiro, Ana Paula Carius Constâncio, acompanhada do Coordenador Marco Aurélio, chamou a atenção dos presentes para os riscos da ingestão de bebida alcoólica seguida da direção de veículo automotor. Ela é uma cadeirante, vítima da imprudência de um condutor no trânsito, e que usa seu exemplo para mostrar de forma impactante o que a imprudência e o desrespeito no trânsito podem culminar, a por fim, fez o apelo: "se forem baber, não dirijam". 


O servidor Sáimon Rio, da Diretoria Executiva de Operações do DETRAN/RO, destacou a notícia veiculada no editorial online do jornal Folha de São Paulo, em que mostra Rondônia como estado líder na redução de mortes no trânsito, superando inclusive o Estado do Rio de Janeiro, e apontou como causa preponderante para este ótimo resultado a Operação Lei Seca desenvolvida no Estado. O servidor também explanou um breve histórico da Operação Lei Seca de Rondônia, a qual, segundo ele, teria sido idealizada a princípio pelo atual Deputado Estadual, Ayrton Gurgacz, à época Vice-Governador e Diretor Geral do DETRAN/RO, o qual teria assistido uma palestra sobre a Operação Lei Seca no Nordeste, e impressionado com o trabalho e os resultados trouxe a ideia para o Estado de Rondônia, sendo acolhida pelo Governador do Estado, que mais tarde designou a implantação dos trabalhos em Rondônia. No final de 2011 foram designados a coordenar este trabalho o Diretor Executivo de Operações do DETRAN, Hugo Guilherme Correia, e o Comandante da CIATRAN, à época Major Cristiano Silva Lisboa, hoje, Coronel PM Lisboa, os quais realizaram ainda naquele ano uma visita técnica à Coordenação Geral da Operação Lei Seca do Estado do Rio de Janeiro, tendo em vista aquele Estado ter sido o primeiro a desenvolver os trabalhos dessa operação.

Como parte das ações de segurança no trânsito contidas no "Projeto Trânsito Vivo", em março de 2012 a Operação Lei Seca de Rondônia foi colocada em prática no município de Porto Velho, contando com servidores do DETRAN/RO, da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes - SEMTRAN e policiais da CIATRAN. Hoje a operação é realizada regularmente de quinta à domingo no município de Porto Velho, e também no Interior do Estado, através das sete regionais de fiscalização de trânsito sediadas em Guajará-Mirim, Ariquemes, Jaru, Rolim de Moura, Ji-Paraná, Cacoal e Vilhena.

Também foi dado destaque aos resultados positivos da Operação Lei Seca, como a aceitação da população tendo em vista o tratamento igualitário prestado aos condutores abordados, mas também foi citada a redução do número de ocorrências de trânsito nas madrugadas, inibição de outros crimes na região onde as blitzes são realizadas, recolhimento de armas e entorpecentes, combate à falsificação de documentos e recuperação de veículos roubados ou furtados. 


O Coordenador de Estatísticas do DETRAN/RO, Iremar Torres Lima, demostrou através de tabelas e gráficos o dinamismo do trânsito do município de Porto Velho, que possui a maior frota do Estado, e também sobre a Operação Lei Seca desde a coleta dos primeiros dados estatísticos a partir de maio de 2012. Mostrou ainda os índices de redução de acidentes de trânsito nos horários em que as blitzes da Operação Lei Seca são realizadas na cidade, bem como o índice de acidentes nas principais vias e cruzamentos da Capital de Rondônia.


Por último houve apresentação do Diretor Geral do Pronto Socorro João Paulo II, o Coronel Carlos Alberto Caieiro, que num breve discurso confirmou uma considerável redução do número de atendidos vítimas de sinistros no trânsito, e atribuiu isso às atividades de fiscalização desenvolvidas pelo DETRAN e PM, especialmente a Operação Lei Seca.  

PALESTRAS ESPECIAIS PARA POLICIAIS E SERVIDORES DO DETRAN



Na manhã do desta sexta-feira (17/07/2015) os convidados especais de Santa Catarina e do Rio de Janeiro,  estiveram reunidos com o Diretor Geral Adjunto do DETRAN/RO, Antônio Manuel Rebello das Chagas, juntamente com o Diretor Executivo de Operações, ocasião esta em que trataram de assuntos relativos às ações de trânsito desenvolvidas no Estado. Em seguida foram conduzidos ao hangar o Governo do Estado , de onde partiram para um sobrevoo sobre a cidade de Porto velho. À tarde estiveram no auditório da Companhia Independente de Policiamento de Trânsito - CIATRAN, onde apresentaram palestras para os policiais militares, cujos temas eram "Fiscalização de Trânsito", "Lei Seca" e "Operação Lei Seca do Rio de Janeiro", havendo inclusive um bate papo em que podaram trocar experiências sobre o desenvolvimento dos trabalhos de combate à embriaguez ao volante. No sábado à tarde (18/07/2015), no Teatro Municipal Banezeiros, foi a vez dos servidores do DETRAN/RO  lotados na Capital e Interior, participarem das palestras dos convidados especiais, não poupando perguntas tampouco comentários sobre os assuntos abordados.



Tanto o Major Ricardo quanto o Major Rocha ficaram impressionados com a parceria e envolvimento entre as instituições do Estado de Rondônia (DETRAN, PM, PC, MPE e Poder Judiciário), quanto às ações da Operação Lei Seca, a qual é uma importante ferramenta na luta pela segurança no trânsito e preservação da vida. Para eles isso é um avanço invejável para boa parte dos Estados que desenvolvem a Operação Lei Seca, e que deve ser preservado e mantido em prol da sociedade. 


Nas primeiras horas desse domingo (19/07/2015), os convidados especiais visitaram a realização de uma blitz da Operação Lei Seca de Rondônia em Porto Velho, e logo em seguida foram conduzidos ao aeroporto Internacional Governador Jorge Teixeira, de onde partiram para os seus respectivos domicílios. 

Todos os servidores do DETRAN/RO e agentes da Polícia Militar estão satisfeitos com os resultados alcançados com os trabalhos desenvolvidos por eles mesmos, no entanto, todos também têm ciência de que muito pode e deve ser feito, afinal, a luta pela segurança no trânsito deve ser contínua, tendo em vista que, ao passo que trabalham incansavelmente na fiscalização e em outras frentes, ao mesmo tempo há o aumento da frota de veículos e de condutores formados, situações estas que trazem maior dinamismo para o trânsito e enseja maior necessidade de investimentos em infra-estrutura viária, educação de trânsito e fiscalização.

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